domingo, 19 de outubro de 2008

O teu esforço inimigo
Esmaga meus neurônios viciados,
Constrói casas caídas em minhas mãos,
Apaga memórias nutritivas,
Leva tudo embora e vomita em minhas roupas.

Teu ar de criança sofrida,
Cabelos grandes, olhos piedosos,
Levam-me a qualquer outro lugar.
Eu espero, faço a valsa do último instante...
Aquela noite disse-me palavras estranhas,
E fugiu,
Sem mais frases de desejos,
Sem nenhuma overdose.

Onde estão os cigarros?
.
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Bianca Azenha

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