Tudo é tão simples que cabe num cartão postal
E se a história é de amor
Não pode acabar mal
O adeus traz a esperança escondida
Pra que sofrer com despedida?
Se só vai quem chegou
E quem vem vai, vai partir
Você sofre, se lamenta
Depois vai dormir
Sabe
(Cazuza - Cartão Postal)
Despedida
Agora fumo tuas guimbas de cigarro jogadas no chão do banheiro.
Ouço tua voz cantada em cantos escuros,
Tua voz gravada numa fita velha.
Respiro a lembrança do teu cheiro, teu suor.
Acaricio teu travesseiro como outrora fizeste.
Suave como o vento da madrugada,
Suave como aquela palavra rabiscada,
Suave como um grito de socorro, a saudade.
Tuas ruas silenciam a falta do sentir, intrigantes.
Flores, sangue e remédios fazem da tua face a mais viril segurança.
Pétala por pétala.
Meu copo está vazio, teu corpo está vazio.
Faço dos meus olhos o convite de qualquer acaso.
Faço do meu orgasmo a procura para outro romance.
Mãos fascinam-se ao não encontrarem nada.
Não acredito mais nas verdades inventadas cuspidas dos teus lábios.
Assim, faz-se da tua partida a mais completa insignificância...
Outro adeus e meu último pedido:
- Não chame por meu nome.
(Bianca Azenha)
6 comentários:
Tem dois presentinhos pra você lá no Jaque Sou!!
Passa lá!!!
Beijos=**
"E se a história é de amor não pode acabar mal". Sabe, eu concordo...
Acredite nas SUAS verdades. Haverá de ser mais digno assim.
Meu beijo
não há nada como Bianca pra nos levar a reflexão sobre o amor... ela nos fere, e ao mesmo tempo consola e ensina... mil beijos flor!
Ah esse amor,tema em quase tudo que se vê de mais belo.
Lindo poema.
Beijos
Querida, mais um selo pra ti!!
Com carinho!!!
Beijos=*
lind texto
ó...
parabens pelo blog
e tá convidad a retornar lá..jah q atualizei ele
\o/
www.bagageirodocurioso.spaceblog.com.br
abraço e ótima kinta!
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