Damos as mãos embora surtem os dedos, uma loucura desvairada do brincar alucinante entre os soluços soltos, é o conhecer de si e do outro, é o caminhar entre o desconhecido, e sorrir embora o perigo... Perder o coração, a alma, conseguir um vício, correr de mãos dadas ao abismo e torcer que estejam esperando lá em baixo... Mas lá embaixo, não há. E de mãos dadas, ainda, fechamos os olhos continuamente, e a espreita de um novo caminho damo-nos também a alma, que impura, não existe mais. E a esperança, refúgio que esnobávamos por nos concentrar mais no presente, toma conta das nossas crendices. Como chegaríamos um dia a conceituar o que é vida, se necessitávamos somente dos dedos pra misturar morte e prazer; pra duelar soberba e realidade.
(Paulo Roberto, Bianca Azenha, Abraão Vitoriano)
2 comentários:
estou com leve impressão de termos criado a "bossa"...rs
um encontro de almas viu?!
Adorei teu blog...
o meu encontra-se a tua disposiçao, com um link criado para o seu.
Abraços...
www.popoesias.blogspot.com
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