Olhos nos olhos
colados,
suados,
calados.
E na pele os calafrios.
Na boca,
poliglotas línguas.
Nos sexos,
mãos.
No compasso da música
profunda
inunda,
desnuda.
As unhas cravadas.
Pupilas
Braços, pernas, janelas.
Um suspiro,
o inesperado,
o terno,
o descancarado.
Abraços.
Um sorriso calado.
O quente na cama
profana,
que chama,
engana
colados,
suados,
calados.
E na pele os calafrios.
Na boca,
poliglotas línguas.
Nos sexos,
mãos.
No compasso da música
profunda
inunda,
desnuda.
As unhas cravadas.
Pupilas
Braços, pernas, janelas.
Um suspiro,
o inesperado,
o terno,
o descancarado.
Abraços.
Um sorriso calado.
O quente na cama
profana,
que chama,
engana
o casal de enamorados.
Bianca Azenha
3 comentários:
sublime!
de uma plenitude romântica e fortemente sensual e poética... uma cena gostosa,
como gostei...!
beijos,
saudades de tu menina-lustre,
do homem-menino que te adora muito.
"O quente na cama
profana,
que chama,
engana"
Esse final foi bacana. Destaco a certeza com que a mulher diz engana ao passo que não tá nem importando-se com essa questão.
Coisas de mulheres... Elas são sempre pés no chão... sabem o que se passa na cabeça de seus homens... mais ainda assim elas dominam a situação direitinho.
Entram em terreno perigoso e ainda extraem ouros do perigo.
Direto do Rio.
Beijos.
Gostei do blog...viu.
Parabéns...
Vou te linkar aos meus favoritos
Abraços
Hugo de Oliveira
Postar um comentário