A morte e a morte de uma escritora
Isqueiros vazios no chão.
Um pé, uma mão, muitos olhares.
Cacos de vidro.
Gelo, wisk... sangue.
Entorpecia-se com a tinta sobre o papel.
Pontas quebradas.
Insistia em tardar o amanhecer.
As canetas deslizavam, seu útero saía.
Um orifício na porta e
Rosas, jasmins...
Incensos e cigarros.
Os dedos queriam apodrecer a cada silêncio.
Era um filho, depois uma morte tosca.
Nenhuma palavra.
Visava a figura de um anjo.
Singularidades, Nada.
Depois de um conto
Restavam-lhe as guimbas...
Uma palheta guardada na carteira encardida.
Uma lembrança de outrora,
Lágrima fria.
Demasiada mulher.
O Sol.
Claridade repugnante.
Enjoava-se ao ver uma mente em branco.
Enfim,
Uma caneta no peito.
A paz...
Milhares de poesias descansavam sobre o vento.
(Bianca Azenha)
Isqueiros vazios no chão.
Um pé, uma mão, muitos olhares.
Cacos de vidro.
Gelo, wisk... sangue.
Entorpecia-se com a tinta sobre o papel.
Pontas quebradas.
Insistia em tardar o amanhecer.
As canetas deslizavam, seu útero saía.
Um orifício na porta e
Rosas, jasmins...
Incensos e cigarros.
Os dedos queriam apodrecer a cada silêncio.
Era um filho, depois uma morte tosca.
Nenhuma palavra.
Visava a figura de um anjo.
Singularidades, Nada.
Depois de um conto
Restavam-lhe as guimbas...
Uma palheta guardada na carteira encardida.
Uma lembrança de outrora,
Lágrima fria.
Demasiada mulher.
O Sol.
Claridade repugnante.
Enjoava-se ao ver uma mente em branco.
Enfim,
Uma caneta no peito.
A paz...
Milhares de poesias descansavam sobre o vento.
(Bianca Azenha)
6 comentários:
Querida amiga avassaladora... Bianca.
Nossa! Quanta intensidade...
venha nos visitar tb
http://avassaladorasrio.blogpot.com
É tão instigante ler blogs sobre os sentimentos das pessoas, mesmo.
Nossa...que blog lindo, inspirador...parabéns
abraços!
Posso linká-la?
Poesia de uma pureza e transparência que contagiam.
Adorei a beleza do teu sentir!
Beijão
adorei! vc escreve super bem!
bjs
Noss,profundo né?
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